O programa tem o apoio de unidades gestoras (prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias estaduais e municipais de educação, fundações, escolas e cooperativas) e de unidades formadoras (empresas e indústrias onde funcionará o projeto). O MEC será o agente financeiro, fiscalizador e supervisor do processo.

Serão abertas inicialmente 500 escolas em fábricas de diferentes segmentos da economia. Cerca de dez mil jovens, nesta primeira fase de implantação (de junho até dezembro de 2005), receberão alimentação, uniforme, transporte, material didático e seguro de vida, bancados pelas empresas (unidades formadoras), que também liberarão espaço, mobiliário e instrutores para as turmas. Os alunos recebem também do MEC uma bolsa de meio salário mínimo. Somente na primeira fase, o ministério investirá R$ 25 milhões no projeto.

Até 30 de abril, as 83 unidades gestoras pré-selecionadas enviarão pelos correios ao MEC seus planos de trabalho, com indicação dos cursos que serão oferecidos e quais as empresas parceiras. O prazo é até o dia 29 para cadastramentos pela internet. O resultado será divulgado no dia 5 de maio. Na segunda quinzena de junho, o MEC lançará uma nova chamada para selecionar mais unidades gestoras.