Depois de uma polêmica proposta que abolia dos livros didáticos da educação básica a expressão “ditadura militar”, trocando-a por “regime militar” para designar o período em que o general Augusto Pinochet governou o país, o Conselho Nacional de Educação do Chile voltou atrás em uma […]
Publicado em 27/01/2012
Depois de uma polêmica proposta que abolia dos livros didáticos da educação básica a expressão “ditadura militar”, trocando-a por “regime militar” para designar o período em que o general Augusto Pinochet governou o país, o Conselho Nacional de Educação do Chile voltou atrás em uma sessão realizada na última quinta-feira. Por seis votos a favor e uma abstenção, o Conselho aprovou a reincorporação do termo.
A mudança na denominação foi proposta pelo ex-ministro da Educação Felipe Bulnes e aprovada pelo Conselho Nacional de Educação no início de dezembro de 2011. Na ocasião, o atual ministro da Educação, Harald Beyer, reconheceu que o governo de Pinochet foi ditatorial, mas argumentou que o termo “regime” era mais “geral” do que ditadura, o que causou grande revolta nas instituições de direitos humanos.
O Chile reconheceu 40 mil vítimas da ditadura de Pinochet, sendo mais de 3 mil pessoas mortas ou desaparecidas.