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Ensino Superior

Alunos mais ou menos conectados

Universitários de diferentes áreas têm comportamento diferenciado no acesso à internet Luciene Leszczynski Um estudo realizado para verificar como os universitários utilizam a internet confirma a tendência da grande utilização das redes sociais pelos estudantes. O relatório elaborado pela empresa mundial de educação QS mostra […]

Publicado em 21/06/2013

por Ensino Superior

Universitários de diferentes áreas têm comportamento diferenciado no acesso à internet
Luciene Leszczynski
177_50Um estudo realizado para verificar como os universitários utilizam a internet confirma a tendência da grande utilização das redes sociais pelos estudantes. O relatório elaborado pela empresa mundial de educação QS mostra comportamento semelhante entre os usuários da América Latina, dos quais 70% afirmam acessar redes como Facebook, Twitter, Pintarest, LinkedIn e YouTube o “tempo todo”.
O Student’s Online Usage: Global Market Trends Report foi feito com base em uma pesquisa realizada durante rodada de eventos da QS, ocorrida em várias cidades do mundo entre 2012 e 2013 e que reuniu estudantes e graduados de universidades de diversos países. Para a elaboração do estudo, foram questionadas pessoas de 26 países da Europa, Ásia, África, América Latina e América do Norte.
Mas se a febre do uso em massa das redes sociais pelos jovens não chega a ser uma novidade, outros elementos analisados pelo estudo traçam um perfil diferenciado entre os universitários de diferentes áreas. De acordo com a pesquisa, alunos das áreas humanas passam menos tempo conectados do que os estudantes de cursos como engenharia ou ligados às tecnologias. Desses, 43% responderam passar cinco horas ou mais on-line por dia contra apenas 17% dos estudantes de humanas, que também revelam utilizar menos os smartphones. A pesquisa mostra que só 4% dos alunos entrevistados das áreas de artes e humanas usam esses dispositivos móveis para navegar.
O dado pode servir de indicativo para professores e instituições na hora de programar a inclusão de recursos tecnológicos no plano de ensino, revelando maior aceitação e até interesse pelos gadgets por parte dos alunos da áreas de exatas. A questão da mobilidade também é outro fator a ser considerado pelos educadores de acordo com os dados levantados pelo estudo. Entre os entrevistados latino-americanos, a preferência de aparelho utilizado para o acesso à rede se concentra em laptops (70%) e smart-phones (30%). Dos universitários da América Latina ninguém disse utilizar desktops ou tablets para navegar.

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