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Tainá – A origem completa a trilogia sobre a carismática personagem, cujo destino é proteger a floresta amazônica Em defesa da AmazôniaOs herois cinematográficos de crianças brasileiras são majoritariamente estrangeiros porque, entre outras razões, a produção infantil no país é pouco numerosa e sujeita a […]
Publicado em 04/02/2014
Tainá – A origem completa a trilogia sobre a carismática personagem, cujo destino é proteger a floresta amazônica |
Em defesa da Amazônia
Os herois cinematográficos de crianças brasileiras são majoritariamente estrangeiros porque, entre outras razões, a produção infantil no país é pouco numerosa e sujeita a instabilidades de distribuição e exibição. Nesse cenário ainda desolador, um feito notável foi alcançado por uma personagem indígena que protagonizou três longas-metragens em um período de 10 anos e se tornou familiar para milhões de espectadores: Tainá, a brava guerreira de uma tribo amazônica. Em suas aventuras, ela está sempre integrada à natureza da região e procura defender a floresta de agressões variadas.
De grande empatia com crianças até 12 anos, especialmente, ela retornou em Tainá – A Origem (Brasil, 2011, 83 min), dirigido por Rosane Svartman (que assinou as comédias Como Ser Solteiro e Desenrola). Como o título sugere, a história volta no tempo para
revelar como foi que a personagem – interpretada pela estreante Wiranu Tembé – ficou órfã, sendo criada pelo avô, um sábio que apresenta a ela os valores e segredos da vida na floresta. Sabemos também, em uma chave mitológica, por que a proteção da Amazônia está prevista em seu destino.
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Svartman, o produtor Pedro Carlos Rovai e a roteirista Claudia Levay mantêm essencialmente os traços da personagem já apresentados nos filmes anteriores, mas exploram mais, neste terceiro longa, as peripécias infantis. Tainá ganha, por exemplo, a companhia de duas crianças em seu esforço (e em suas aventuras) contra a exploração desenfreada do meio: um índio aculturado que usa um computador para suas descobertas
(Igor Ozzy) e uma menina da cidade grande (Beatriz Noskoski) em visita ao avô (Nuno Leal Maia). É com essa “urbanoide” deslocada na floresta que as crianças mais tendem a se identificar.
Mazzaropi, ícone do caipira |
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Da ideia inicial à finalização, o jornalista e publicitário Celso Sabadin dedicou três anos e meio ao documentário Mazzaropi, agora disponível em DVD. Ao reconstituir a trajetória do ator, diretor e produtor Amácio Mazzaropi (1912-1981), um dos mais populares na história do cinema brasileiro, o filme presta importante contribuição ao entendimento do conceito de “caipira” em nossa cultura popular. O que mais lhe chamou a atenção na trajetória de Mazzaropi? Qual a importância dos filmes de Mazzaropi na propagação do conceito de caipira que circula entre nós ainda hoje? Por que a importância de voltar a Mazzaropi? O que você diria a um professor que não conhece os filmes de Mazzaropi, com o objetivo de o estimular a conhecê-los? Qual foi a sua relação como espectador com os filmes do Mazzaropi? |