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Qual é a influência dos rankings no ensino superior? Marco Aleutério / Uninter Os rankings das instituições são um instrumento importante de avaliação e de melhoria da qualidade. Tanto para o Ministério da Educação quanto para as instituições de ensino superior, as listas permitem posicionar […]
Publicado em 18/02/2014
Qual é a influência dos rankings no ensino superior?
Marco Aleutério / Uninter
Os rankings das instituições são um instrumento importante de avaliação e de melhoria da qualidade. Tanto para o Ministério da Educação quanto para as instituições de ensino superior, as listas permitem posicionar cada uma em relação aos indicadores que determinam a qualidade da prestação do serviço. Também possibilitam que as instituições determinem os investimentos a serem feitos nas áreas de infraestrutura, corpo docente, pesquisa e extensão. Para os alunos, a avaliação facilita a escolha da instituição em que irão investir seus anos de estudo superior.
Denis Carmassi / IBTA
As listas são referências de percepção de qualidade. Uma boa colocação reflete valor importante para a marca da instituição e o público interessado utiliza esse valor na tomada de decisão por um curso superior. Contudo, existem diferenças importantes entre os rankings oficiais, como o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) do Ministério da Educação e outros indicadores como empregabilidade. O ranking do MEC está sujeito a fatores que extrapolam a relação entre a realização do curso, sua qualidade e efetividade na carreira profissional do egresso. Esse resultado tem se mostrado mais sujeito ao humor do aluno.
Francisco de Lélis Maciel / São Camilo
No Brasil, a maioria das instituições de ensino superior é muito jovem, daí os rankings serem influentes na sua gestão, trazendo um constante aprimoramento da qualidade e do desempenho de atividades acadêmicas e administrativas. Esta influência está diretamente ligada ao poder da mídia e do marketing das instituições, que utilizam os resultados das avaliações em seu favor. Os rankings ainda têm efeitos indesejáveis, pois são simples e demonstram apenas uma realidade da gestão, mas é necessário estar adequado a esse modelo de nivelamento que, todavia, poderia contemplar avaliações mais agregadoras.