NOTÍCIA
A QUESTÃO É… | Edição 203 José Eduardo Lutaif Dolci, diretor do curso de graduação em medicina e coordenador geral dos cursos stricto e lato sensu da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Fidelização é a palavra-chave. Se a instituição dá […]
Publicado em 19/10/2015
A QUESTÃO É… | Edição 203
José Eduardo Lutaif Dolci, diretor do curso de graduação em medicina e coordenador geral dos cursos stricto e lato sensu da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Fidelização é a palavra-chave. Se a instituição dá ao aluno perspectivas de que seu crescimento profissional está atrelado a seu aproveitamento dentro da própria IES, consegue estimular a permanência. Essas perspectivas não se referem obrigatoriamente a contratos de trabalho, mas também às oportunidades de ganhar notoriedade. Por exemplo, no stricto sensu, é importante que o aluno tenha em mente que sua tese pode alcançar uma divulgação mais ampla, abrindo perspectivas de trabalho e, eventualmente, se desdobrar em patentes.
Oscar Hipólito, reitor da Universidade Anhembi Morumbi
O que mais motiva o aluno a retornar à Anhembi Morumbi e cursar a pós-graduação é o ambiente acadêmico que ele encontrou quando fez sua graduação. A qualidade do corpo docente, aliada às facilidades da infraestrutura disponíveis, como biblioteca, laboratórios especializados e espaços de convivência, são elementos-chave para que o aluno opte pela educação continuada na universidade. Além desses aspectos, o compromisso da Anhembi Morumbi com a formação de um profissional competente e ético, bem como com seu sucesso pessoal, social e econômico, são os elos de fidelização do estudante.
Rodrigo Estramanho de Almeida, coordenador de cursos de pós-graduação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP)
O problema tem dois lados: um diz respeito ao sentido da inovação – que deve ser constante – da instituição na criação de novos cursos que correspondam à dinâmica do(s) mercado(s) em que se inserirão os egressos do bacharelado e/ou licenciatura e, também, à prospecção da expectativa dos alunos da graduação em relação à continuidade de sua formação. Assim, o que pode motivar o aluno da graduação a cursar a pós na mesma instituição é a oferta de um programa inovador e sinérgico em relação ao currículo da formação inicial que seja, ao mesmo tempo, compatível com as necessidades do mercado e com a expectativa do egresso.