Secretária de Educação dos Estados Unidos Betsy DeVos ao lado do presidente Donald Trump. (Crédito: A Katz/Shutterstock.com)
A controvertida secretária de Educação norte-americana, Betsy DeVos, segue firme no propósito de ampliar a agenda para escolha de escolas, o programa de incentivo a vouchers e charter schools. Em sua primeira aparição no Congresso após a conturbada nomeação, quando pela primeira vez na história do país houve a necessidade de um voto de Minerva para a condução de um ministro ao cargo, ela defendeu o investimento de US$ 1,4 bilhão para a agenda de escolha em educação. Mas não se pronunciou quanto à questão de se serão feitos repasses a escolas que não aceitarem alunos (seleção sob diversos pretextos), noticiou o jornal The New York Times.
DeVos também defendeu o corte de 20 programas educacionais que existiam no governo Barack Obama, sob a alegação de que eram ineficientes e não estavam dando os resultados esperados. Entre eles, uma olimpíada destinada a alunos com deficiência, um programa de atividades pós-turno regular para estudantes de baixa renda e outro para aqueles com altas capacidades (superdotados).
A secretária disse que caberá aos estados decidir a adesão aos programas de escolha da escola, mas vê como um erro se não aderirem. “Não podemos permitir que nenhum pai sinta que seu filho está preso a uma escola que não está respondendo a suas necessidades”, disse durante a audiência. E ouviu de senadores democratas que os cortes aos programas de Obama constituem um “assalto ao sonho americano”.