NOTÍCIA
Publicado em 11/10/2017
Presença de um coordenador pedagógico de área e outro de série é uma das estratégias utilizadas por instituições da rede privada para minimizar dilema de lidar com professores de especialidades diferentes
Em algumas instituições privadas a estrutura minimiza o dilema do coordenador pedagógico que tem de lidar com professores de especialidades diferentes da dele. As instituições definem dois profissionais: um especialista e outro voltado aos aspectos didáticos, a metodologias, questões de desenvolvimento e até com o contato com as famílias.
O Colégio Palmares, em São Paulo, é um exemplo. Lá há dois tipos de coordenadores. Um de área, responsável pelos pontos mais específicos do conteúdo, pelo andamento pedagógico do trabalho e por apoiar os professores na preparação de material. E o de série, que faz a ponte com as famílias e com o todo da escola. Marilda Britto é pedagoga de formação e trabalha como orientadora educacional e coordenadora dos segundos e terceiros anos do ensino médio. “O professor dialoga com alguém da área dele, que tem a mesma linguagem. Enquanto isso o orientador, o diretor e o coordenador de série trazem uma visão panorâmica da comunidade escolar”, conta.
A organização é semelhante no Colégio Móbile, onde também há um coordenador de área e outro de série. Os dois trabalham juntos. “Há um coordenador de área por disciplina e eles analisam o currículo, os pressupostos didáticos e estabelecem diálogo com a direção e com os coordenadores de séries. Estes, por sua vez, atendem as crianças e os pais e organizam os projetos pedagógicos”, explica Cleuza Vilas Boas, diretora do ensino fundamental do Colégio Móbile, na capital paulista. Na capacitação do colégio, os professores de cada série se reúnem uma vez por semana. Eles têm 100 minutos para discutir currículo, estabelecer diálogos, propor reflexões e outros 100 minutos com os coordenadores de série para ajustar os projetos à faixa etária e para as capacitações.