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Membro do Conselho Nacional de Educação, Ivan Siqueira afirma que professores devem mudar a mentalidade de ensinar. O foco agora é o aluno
As escolas públicas e particulares brasileiras têm até o início de 2020 para se adequarem à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Foi sabendo das dificuldades das instituições sobre a implantação do novo documento que o 2° Seminário do ensino fundamental trouxe como tema BNCC: perspectivas para planejar 2019.
O encontro, voltado para professores de educação básica, ocorreu no Colégio Santa Maria, em São Paulo, no último sábado, 24, e foi organizado pelo Prisma (Centro de Educação do Colégio Santa Maria) com apoio da Educação.
Membro do Conselho Nacional de Educação, o professor e doutor em Letras Ivan Siqueira foi um dos palestrantes e explicou que o Brasil nunca teve um planejamento nacional de educação, com isso, cada região criou a sua maneira de se orientar. Com a Base a ideia é que exista diálogo entre as escolas.
O membro do Conselho entende que a BNCC busca fazer a criança compreender o mundo em que ela está inserida e saber conviver nele, como por exemplo, estimular a cooperação, que é uma das competências gerais que devem ser estimuladas nos alunos.
“O desafio é educar as crianças para o mundo futuro, e não para o que vivemos. É uma questão de sobrevivência aprender a trabalhar em colaboração e não mais competição”, defende Siqueira.
Da esquerda para a direita: prof. doutor Ivan Siqueira, profa. doutra Suzana Torres e prof. doutor Miguel Thompson durante seminário que ocorreu em São Paulo
“BNCC é a base de que seres humanos queremos criar”, afirma especialista.
BNCC: desafio é a histórica carência na formação de professores