NOTÍCIA
Zain (interpretado na vida real por uma criança refugiada) rompe o laço com os pais e ainda os processa em obra que tenta trazer esperança em meio ao caos
Alguns clássicos do cinema trazem crianças em situações-limite, por meio de abordagens que expõem a irresponsabilidade de adultos indiferentes à situação. Uma lista que vai de Alemanha, ano zero (1948), do italiano Roberto Rossellini, a Pixote, a lei do mais fraco (1981), do argentino naturalizado brasileiro Hector Babenco, passando por Os esquecidos (1950), do espanhol Luis Buñuel, e por Os incompreendidos (1959), do francês François Truffaut.
Essa galeria de notáveis foi enriquecida pela produção libanesa Cafarnaum (2018), em cartaz nos cinemas e em breve nas plataformas de streaming. A diretora, roteirista e atriz Nadine Labaki – que realizou Caramelo (2007) e E agora onde vamos? (2011) – fez intensa pesquisa de campo na região metropolitana de Beirute, a capital do Líbano, para encontrar personagens verídicos que pudessem inspirá-la em uma ficção de fundo realista.
Filme sobre movimento estudantil ganha prêmios no Festival de Berlim