NOTÍCIA
Grande Encontro da Educação abordou a importância de um ensino que estimule as crianças a saírem da caixa e se tornarem ativas do conhecimento
Publicado em 17/06/2019
Já no primeiro dia do Grande Encontro da Educação, evento organizado pela revista Educação e que acontece na capital paulista, a Faber-Castell, por meio da Carolina Luvizoto, falou a gestores das escolas privadas brasileiras sobre o programa Aprendizagem Criativa, que visa desenvolver novas estratégias pedagógicas atreladas às metodologias ativas e à cultura maker, em que o aluno se torna ativo e tem sua curiosidade aguçada. Colégio Dante Alighieri e Santo Américo são alguns que já aplicam a proposta.
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Além de se fundamentarem na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os pilares do projeto se baseiam na defesa de Mitchel Resnick, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), sobre um conhecimento reflexivo e ativo e no construcionismo de Seymour Papert, a qual afirma que a aprendizagem ocorre especialmente quando o aluno está envolvido na construção de uma produção pública e significativa, seja ela um castelo de areia na praia ou um poema.
“Essas percepções trazem micromundos ricos em possibilidades de explorar a aprendizagem partindo dos próprios alunos”, explica Luvizoto, querendo reforçar a importância de uma narrativa em aula acolhedora e também mão na massa para fazer o aluno pensar fora da caixa.
“Micromundos ou “parquinhos da mente” ocorrem quando a sala se transforma, por exemplo, em algo lúdico e há um mergulho na aprendizagem”, acrescenta.
O painel de criatividade da Faber-Castell foi um dos motivos que levou a coordenadora pedagógica do período integral do Colégio Marista Arquidiocesano, Tânia Leão Tagliari, ao evento. “Estamos reestruturando o nosso integral e introduzindo uma linguagem mais mão na massa, com espaço maker e disciplinas STEM [sigla em inglês para ciências, tecnologia, engenharia e matemática] para o aluno ser mais protagonista de seu aprendizado”, revelou a coordenadora.
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