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Seminário em São Paulo reúne governadores de estados brasileiros que revelam os retornos ao desenvolverem modelos focados nos últimos anos da educação básica
Publicado em 10/12/2019
Em 2017, Pernambuco foi pioneiro ao implantar uma política estadual que coloca o ensino médio em tempo integral. Como resultado, atualmente, 57% da rede conta com educação integral, com previsão de chegar a 70% até o fim de 2022.
“Hoje somos referência no Ideb, com uma taxa de abandono de 1,2%. Educação é a base de tudo e o caminho para tornar o país menos desigual, mas, para as políticas educacionais darem resultados, é preciso persistência e perseverança e o sucesso do ensino médio em tempo integral é resultado desse modelo com envolvimento de toda comunidade escolar”, afirmou o governador pernambucano Paulo Câmara, durante o seminário Perspectiva e fortalecimento da política de ensino médio integral nos estados, promovido em São Paulo pelo Conselho Nacional de Secretarias de Educação (Consed), Instituto Natura, Instituto Sonho Grande e Instituto de Corresponsabilidade pela Educação, com apoio do Todos pela Educação.
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Indo na mesma linha, o vizinho Ceará possui 35% das escolas profissionalizantes em tempo integral. A meta é chegar a 50%. Recentemente, o Amapá também começou a investir no tempo integral para a última etapa da educação básica, somando 8 escolas nesse modelo. “Todo o sistema educacional do Amapá está sendo enriquecido e estamos conseguindo mobilizar todos os 16 municípios do estado. Nosso primeiro desafio foi reconhecer o problema e começar a traçar planos para mudar essa realidade. Começamos com 8 e pretendemos avançar muito em breve para o maior número de escolas possíveis”, revelou o governador Antônio Waldez Góes, também durante o seminário.
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