NOTÍCIA
A informação consta no estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil do IBGE
Publicado em 21/12/2019
Pela primeira vez, negros são maioria (50,3%) em instituições de ensino superior públicas, aponta o estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, feito pelo IBGE e divulgado em novembro deste ano. O avanço, na opinião do instituto, ocorre principalmente por conta da política de cotas sancionada em 2012.
Contudo, mesmo negros e pardos predominando na população brasileira (55,8%), eles ainda vivem em desvantagem em relação às pessoas que se autodeclaram brancas. O estudo, por exemplo, apresenta que a taxa de analfabetismo de negros e pardos com 15 anos ou mais passou de 9,8% em 2016, para 9,1% em 2018. Já aqueles com 25 anos ou mais com pelo menos o ensino médio completo subiu de 37,3% para 40,3%.
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Considerando as mesmas faixas etárias acima, a desigualdade social frente à população branca é observada quando os dados mostram que o analfabetismo dessa parcela dos brasileiros em 2018 chegou a 3,9% e a taxa aqueles com pelo menos o ensino médio completo foi de 55,8%.
“O crescimento do acesso à educação da população preta ou parda materializa-se desde a infância. Nesse grupo populacional, a frequência das crianças de 0 a 5 anos de idade à creche ou escola aumentou de 49,1% para 53,0%, entre 2016 e 2018. Por outro lado, no último ano, 55,8% das crianças brancas de 0 a 5 anos de idade frequentavam creche ou escola”, apresenta o estudo.
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