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Com solução integradora, Plataforma A+ tem sido fundamental para a continuidade das aulas no modo online. Nesta matéria, o CEO Alexandre Sayão defende um ensino adaptativo e formativo e conta como algumas escolas estão se reinventando neste período pandêmico
Publicado em 13/05/2021
Uma plataforma que integra soluções para a gestão escolar, corpo pedagógico e famílias, visando a otimização do tempo e a qualidade do ensino e aprendizagem. Essa é a Plataforma A+, edtech brasileira que oferece um leque de recursos, desde fechar matrícula de forma online em menos de 10 minutos, emitir e pagar boleto, além de gerar boletim individual do aluno. Potencializar o trabalho do professor é um ponto que merece destaque.
“Por que não usar a tecnologia para trazer ambientes virtuais, gamificados, em que o aluno receba desafios e seja estimulado? Por que não usar dados e conhecer a necessidade de cada aluno, lacunas de aprendizagens e adaptar o nosso conteúdo para aquele estudante, aplicando o ensino adaptativo?”, questiona Alexandre Sayão, CEO da Plataforma A+ que em seu ambiente virtual de aprendizagem já oferece parte dessas soluções e ano que vem pretende incluir a gamificação e, posteriormente, a realidade virtual.
“Ensino adaptativo a gente já tem, conseguimos criar trilhas personalizadas para diferentes alunos de acordo com a necessidade”, acrescenta o CEO. Os materiais oferecidos aos estudantes não são didáticos e também não pretendem substituir esse modelo tradicional de ensino, são complementos para reforçar o ecossistema pedagógico das escolas. Há integração com o Google Meet, livros digitais e também redação online. A edtech prepara ainda os alunos para olimpíadas científicas. “Poucas pessoas sabem, mas pelo menos quatro grandes universidades, entre elas USP e Unicamp dedicam parte de suas vagas a medalhistas de olimpíadas como física e matemática”, diz.
Leia: O uso da tecnologia não apenas como meio de transpor conteúdo
O CEO defende uma educação formativa e não avaliativa, que sirva de bússola e com apoio da tecnologia possa medir a defasagem e ajustar, apoiar o professor e aluno. “Isso é ensino adaptativo”, ressalta Alexandre Sayão, que é economista, administrador e educador, pós-graduado e com MBA em educação integral.
A transição da aula presencial para online a partir de março de 2020, quando a pandemia se escancarou no Brasil, foi um momento em que as escolas, principalmente as que não estavam familiarizadas com a tecnologia ou possuíam poucos recursos, tiveram que dar um gás gigantesco para os meninos e meninas não ficarem sem os estudos.
Passado um ano e dois meses do início desse isolamento, a Plataforma A+ se orgulha ao afirmar que apoiou e continua apoiando suas escolas parceiras nessa transição. O Colégio Physics, com unidades no Pará e Amapá, com mais de 6 mil alunos, é um desses parceiros e que, segundo Sayão, praticamente em menos de 48 horas, em março do ano passado, se adaptou para levar conteúdo de qualidade por meio das ferramentas da A+ aos estudantes.
“O resultado é que cresceram muito na pandemia e viraram referência no Pará como a escola mais adaptada e melhor desempenhando seu papel. Começaram a receber matrículas ao longo de 2020 e em 2021 também por causa da entrega do ensino adaptativo”, revela o CEO.
O Physics também passou a oferecer atendimento psicoterapêutico online em todas as unidades, facilitando o acesso que antes era só presencial.
Alexandre Sayão sabe que a força de vontade e criatividade dos atores escolares foram fundamentais para que novas experiências fossem criadas nesse período pandêmico. Também pela Plataforma A+, o Colégio Universitário, em Londrina, Paraná, conseguiu adaptar uma educação maker bilíngue e online usando materiais, incluindo recicláveis, que os alunos têm em casa e ainda juntaram disciplinas como arte, matemática e inglês. Já o Centro Educacional Primeiro Mundo, em Vitória, Espírito Santo, para aproximar a comunidade escolar e transmitir leveza, além das tradicionais aulas online de culinária, tem feito até piquenique em formato de live.
A paixão por educação e a consciência de seu impacto na sociedade foram fatores cruciais para Alexandre Sayão investir na área. Antes de fundar a Plataforma A+, sua atuação no universo educacional já tinha ocorrido de diferentes formas. Chegou a participar de projetos para a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo voltados ao desenvolvendo de um modelo preditivo que usa inteligência artificial baseada em informações já captadas na rede como desempenho, frequência do aluno, e nível socioeconômico, para prever a probabilidade de o estudante evadir.
Sua segunda experiência com a gestão pública veio por meio do terceiro setor, em um projeto que levava a escolas públicas de diferentes regiões do país educação socioemocional. “Fui formador para implantar projeto de vida e protagonismo dos alunos em mais de 30 escolas. Hoje o projeto já atinge mais de 1000”, revela.
A experiência de Sayão não acaba aqui. Ele quis vivenciar o famoso chão da escola, o dia a dia, e fez isso atuando como coordenador em uma instituição escolar de tempo integral com mais de 2 mil estudantes. “Tinha formação toda semana com professores. Foi uma experiência rica em que vivenciei as dores e alegrias”, conclui.
A Plataforma A+ está participando da 2ª Jornada Bett Online, organizada pela Bett Educar, referência em eventos educacionais – sendo, no modelo presencial, um dos maiores da América Latina. Dos quatro dias de evento, a edtech esteve presente de forma online no segundo dia, 12 de maio, por meio de uma live sob o título Ano atípico e resultados surpreendentes: a tecnologia como aceleradora do aprendizado, e que contou com a mediação de Alexandre Sayão. O último dia da Jornada é nesta sexta, 14, quando a Plataforma oferece mais uma live, às 16h30, para discutir Olimpíadas de conhecimento: a tecnologia como aliada na divulgação científica.
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