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Inovação

Cultura ágil na criação da “escola do futuro”

Como alcançar a almejada “escola do futuro” trabalhando no conceito da cultura ágil foi destaque da palestra de Lucia Rodrigues Alves no IV Congresso Internacional de Educação e Inovação. Lucia é diretora acadêmica da Seven Educacional e diretora executiva do Braz-Tesol, uma associação de profissionais […]

Publicado em 27/11/2021

por Redação revista Educação

Como alcançar a almejada “escola do futuro” trabalhando no conceito da cultura ágil foi destaque da palestra de Lucia Rodrigues Alves no IV Congresso Internacional de Educação e Inovação. Lucia é diretora acadêmica da Seven Educacional e diretora executiva do Braz-Tesol, uma associação de profissionais da língua inglesa no Brasil de referência.

Por meio de um quadro com as ondas de mudanças trazidas pela crise pandêmica, Lucia Rodrigues apresentou três conceitos: “O primeiro caminho é o que nos leva à negação, o segundo ao conflito e o terceiro à superação. Nós com certeza vivemos esses vários caminhos ao longo desses 18 meses”.

Leia: A comunidade como gestora, por Miguel Thompson

cultura ágil escola
Lucia Rodrigues Alves também é mestre em linguística aplicada à educação

Sem apegos

O primeiro cenário, referente à negação, é marcado pela ansiedade, motivação, dúvida, medo e fuga. O conflito também é marcado pela ansiedade e motivação, só que também pela dúvida, medo, culpa e crise.

Nesse caso, Lúcia citou como exemplo o educador que após passar pela negação enfrenta a culpa, com o pensamento de que poderia ter feito mais ou melhor pelo aluno ou família: “nessa visão de que eu, como professor, como educador, diretor, não posso ter vulnerabilidade é onde todo o grupo começa a entrar em crise”. Em seguida complementou: “precisamos passar por esse momento de crise e de culpa e começar a olhar esse cenário como parte da transformação”.

Entender o cenário

Já sobre o terceiro cenário, o da negação, afirmou: “É preciso aceitar que o conceito mudou, que o cenário mudou, que as necessidades mudaram e que a gente precisa abraçar tudo, que precisamos transformar o jeito que a gente faz as coisas”. Esse pensamento também se encaixa na aceitação do erro como parte do desenvolvimento, e é nesse momento que a cultura ágil entra como mecanismo de mudanças.

“Não tem problema errar nas primeiras vezes, basta perceber onde está errando. É melhor que a gente perceba rápido o erro para corrigir rápido, essa é a base da cultura ágil. Não tenha medo de ir, fazer, mas se errou, tem que perceber rapidamente o erro para poder corrigir.”

Este painel foi oferecido pela Seven Educacional.

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