NOTÍCIA
Segundo o Censo Escolar 2020, 81% dos educadores são mulheres, contudo, poucas chegam a ocupar cargos de liderança. E foi justamente sobre a presença e valorização da mulher no setor que Ana Maria Diniz, conselheira do Instituto Península, Adriana Junqueira, diretora de T.I da NTT […]
Publicado em 11/05/2022
Segundo o Censo Escolar 2020, 81% dos educadores são mulheres, contudo, poucas chegam a ocupar cargos de liderança. E foi justamente sobre a presença e valorização da mulher no setor que Ana Maria Diniz, conselheira do Instituto Península, Adriana Junqueira, diretora de T.I da NTT Data Brasil, e Débora Garofalo, Coordenadora do Centro de Inovação da Secretaria Estadual de Educação do Estado de SP, discorreram em um painel da Bett Brasil ontem, 10.
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Débora Garofalo, que já foi professora da escola pública, contou sua trajetória e os desafios que enfrentou durante a carreira, destacando a importância de os temas de igualdade de gênero estarem mais presentes nas escolas. “Esses dados são alarmantes e preocupantes. Precisamos combater. O machismo estrutural existe e precisamos colocar isso como pauta de currículo. A gente precisa começar a ouvir essas muitas vozes femininas, principalmente pela igualdade, para podermos continuar avançando, transformando e, principalmente, ressignificando a nossa educação.”
Quem também seguiu nesta linha foi Ana Maria Diniz. “A importância de enxergar essa mulher protagonista é fundamental na educação, sem preconceito, como ser profissional. Não precisa abandonar suas características femininas ou virar um homem para ser competente, ela já é competente, mas ela precisa se enxergar como um profissional da educação que vai buscar o aperfeiçoamento e ferramentas para ser cada vez melhor.
Adriana Junqueira destacou a importância de buscar conhecimento tecnológico, pois segundo ela, esta é uma ferramenta que irá prevalecer e ser cada vez mais utilizada no futuro. “Eu acredito que tudo que puder vai ser automatizado, então essa questão de incentivar o pensamento computacional e raciocínio crítico nas crianças é fundamental.”
O painel encerrou com uma roda de perguntas em que o tema e relevância do papel feminino nas escolas foi destaque de incentivo e orgulho. Segundo as palestrantes, a formação do profissional e a valorização do seu papel na educação é de extrema importância para que a igualdade de gênero esteja cada vez mais presente nas escolas e na sociedade.
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