A artista búlgaro-brasileira Liuba, trabalhando em seu ateliê | © Divulgação
Espaço pouco identificado à produção escultórica, o aconchegante Museu Lasar Segall, em São Paulo, abriu as portas para as peças de Liuba Wolf, artista búlgara radicada no Brasil desde os anos 50.
A exposição, concentrada principalmente na produção da artista nos anos 70, revela uma mistura de formas que transitam entre o figurativo e o abstrato, resultando em objetos bem particulares, às vezes lembrando totens africanos ou indígenas.
Díscipula de Germaine Richier, Liuba é vista pela crítica de arte Annateresa Fabris como uma artista peculiar. Insere-se na tradição evolutiva da escultura moderna, incluindo “a tradição do modelado, uma relação com as convenções e a força mítica do surrealismo”. Com um “organicismo essencialista”, traz “soluções de derivação construtivista”, diz Fabris.
A visita ao museu também oferece a oportunidade de conhecer o acervo fixo com obras do artista que o batiza, Lasar Segall.
Autor
Redação revista Educação