Documento para educação infantil e fundamental já foi aprovado. Agora falta do ensino médio (foto: Shutterstock)
A última audiência pública da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ocorreu ontem, 14, em Brasília. Remarcado duas vezes, o encontro foi organizado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
Ministério da Educação (MEC) e de outros setores do governo, além de professores, alunos e instituições estiveram presentes na audiência que manteve a marca das demais: protestos vindos principalmente de professores e alunos contra o documento.
O país vive um cenário político instável e cheio de manifestações vindas das mais variadas áreas. Esse processo é um dos grandes entraves da Base, acredita Ricardo Coelho, membro da secretaria executiva do ministério da Educação. Coelho é a favor do documento e acredita que que existe uma falta de compreensão sobre ele.
Ricardo participou de partes da construção da BNCC e explicou no Grande Encontro da Educação desse ano que o documento inclui para o ensino médio uma metodologia flexível, rompendo um modelo único.
As manifestações dos professores e alunos foram recebidas pelas conselheiras do CNE, Katia Smole, Aurina de Oliveira Santana e Suely Menezes e pelo relator Joaquim José Neto.
Ficou definido que o Conselho receberia as propostas e contribuições sobre o capítulo do ensino médio vindas pela internet até a meia noite de ontem. Após isso, os membros se reunirão para votar o texto, que se aprovado, irá para o MEC aceitar ou não o documento com as sugestões realizadas. Homologado o documento se torna lei.
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