Vulnerabilidade socioeconômica será um dos critérios para seleção das escolas
O Governo Federal anunciou, no início do mês, investimento de R$600 milhões no ensino médio como saída para inverter o quadro alarmante da educação. Dados do último Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) mostram que nenhum estado atingiu a meta no ensino médio, o projetado era 4,7 e foi alcançado 3,8.
Por meio do
Programa Dinheiro direto na escola, até 2020, cerca de cinco mil escolas receberão R$400 milhões para investimentos, preferencialmente, em infraestrutura, equipamentos, formação de professores e projetos pedagógicos. Escolas com baixo índice socioeconômico, indígena, quilombola e rural terão adicional de 10% do valor.
Já o
Programa do ensino médio em tempo integral destinará R$200 milhões a cerca de 300 escolas públicas que irão adotar o ensino médio em tempo integral em 2019. O objetivo é fazer uma pesquisa de impacto sobre a qualidade do aprendizado, redução de desigualdade entre alunos – e outras avaliações – para combater a reprovação, o abandono do aluno e qualificar os gastos em educação.
O ministério da Educação (MEC) levará em conta para a seleção escolas com no mínimo 100 alunos no ensino médio e alta vulnerabilidade socioeconômica.
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