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É o que afirma Michele Boldrin, economista italiano e professor de universidade estadunidense
Publicado em 14/10/2018
Empregos se transformam de tempos em tempos. Sobre esse fenômeno, o economista italiano Michele Boldrin, em entrevista ao site espanhol El País, afirma que “a inovação destrói empregos com mais rapidez do que a educação os salva”.
Segundo ele, a velocidade dos avanços tecnológicos “imediatamente cria desigualdade, pois faz com que um indivíduo seja mais forte que outro”.
Ele é professor no Departamento de Economia da Universidade Washington, St. Louis, Estados Unidos.
Boldrin enxerga que a partir do momento que o animal transforma osso em ferramenta (filme 2001: Uma Odisseia no Espaço), a desigualdade toma conta.
Só que nos tempos atuais essa divisão possui impacto social ainda maior.
Criar um sistema que não precise mais de cobrador de ônibus, por exemplo, faz com que essa função se torne inútil à sociedade.
O que obriga esse trabalhador a se reinventar para não ser descartado pelo mercado.
A reestruturação do sistema educacional – que faça o aluno compreender o que ocorre no mundo e qual seu lugar nele – é, para o economista, a única saída nesse cenário pessimista.
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