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Creche municipal cria sala para incluir aluno com alergia alimentar

Após um pai pedir que seu filho não fosse à pré-escola, por medo de não se adaptar, secretária de Educação de Itajubá transforma o espaço de vídeo do CMEI Professora Nair Prado em uma sala de pré 1

Publicado em 07/12/2019

por Laura Rachid

A secretária municipal de Educação de Itajubá, Minas Gerias, Mariângela Alves tem empatia pelos pequenos e entende que é dever da escola se adaptar aos estudantes, tanto é que quando o pai de um aluno de três anos com Alergia à Proteína do Leite da Vaca (APLV) pediu para seu filho ser retido e permanecer ano que vem na creche, no lugar de ir à pré-escola, por medo de passar para outra readaptação na nova instituição, a secretária de Educação não pensou duas vezes e sugeriu montar uma sala de pré 1 na creche que a criança já é matriculada, no caso, o Centro Municipal de Educação Infantil Professor Nair Prado.

Leia: Precisamos falar sobre alergia alimentar dos alunos

Inclusão

Pela falta de espaço, a saída encontrada foi um espaço já ocupado. “O que é mais importante: a sala de vídeo ou a inclusão do aluno? Pedi para a gestora desmontar a sala de vídeo e levar o material para outro espaço e montar a sala de pré-escola para que essa criança tenha a tranquilidade e a segurança alimentar nessa creche, mas fazendo a pré-escola”, explica Mariângela.

O objetivo é que cerca de 15 crianças da mesma idade do pequeno que tem APLV também permaneçam na nova sala. Em 2021, quando a criança alérgica tiver cinco anos, uma nova sala de pré 2 será montada, para que quando ele completar seis anos e tiver que ir à escola essa já estará preparada para acolhê-lo e assim o pai ficará mais tranquilo.

alergia alimentar secretaria de educação

Da esq. para a dir. Ana Paula Gonçalves, diretora da Escola Municipal São Sebastião, Itajubá, e Mariângela Alves, secretária de Educação de Itajubá, durante evento organizado pela Danone Nutricia sobre alergia alimentar

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Laura Rachid


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