NOTÍCIA
Publicado em 13/01/2021
No início desta quarta, 13, o órgão chegou a anunciar que regiões que desmarcassem ficariam de fora do exame que é a principal porta de entrada para o ensino superior
Após falar nesta quarta, 13, em não remarcação do Enem para cidades que optarem pela não realização do exame no domingo, 17, por conta dos índices de contágio da covid-19, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) voltou atrás e no mesmo dia anunciou que haverá uma data especial.
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“Não trabalhamos com a hipótese de adiamento. O que pode haver é um cancelamento em algumas cidades. Se a gente não puder aplicar a prova, infelizmente essa cidade vai ficar fora do Enem de 2020”, disse o presidente do Inep, Alexandre Lopes em entrevista à CNN Brasil.
Mais de 5,7 milhões de pessoas se inscreveram para o Enem, cuja prova presencial está marcada para 17 e 24 de janeiro e a versão impressa em 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
O Inep é contra o adiamento, só que a capital do Amazonas, por exemplo, se encontra em uma situação alarmante. O secretário de Educação de Manaus, Pauderney Avelino, anunciou nesta quarta-feira que pretende postergar a data do exame.
Já a Justiça Federal de São Paulo negou um novo adiamento da prova, cujo pedido foi feito pela Defensoria Pública da União. A juíza Marisa Cláudia Gonçalves Cucio afirmou no documento que os números de casos de covid são diferentes por região, o que impede uma solução única para todos os territórios. Contudo, ela ordenou que se alguma localidade estiver em lockdown, as provas não poderão ser realizadas, ficando o Inep responsável pela reaplicação do exame.
O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) também defendem que o Enem seja remarcado. Segundo o presidente do Inep, mais de R$ 69 milhões foram investidos para medidas de segurança sanitária.
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