ARTIGO
Coordenadora STEAM, STEM e ciências do Colégio Bandeirantes reflete sobre a modalidade e traz esperança aos educadores
Publicado em 02/07/2021
Por Mariana Lorenzin*: Educação é um segmento que está sempre evoluindo, principalmente, nos últimos anos pelo aumento do acesso às novas tecnologias. O STEAM cujo a sigla é composta pelas áreas de Ciências da Natureza, Tecnologias, Engenharias, Artes e Design, e Matemática, surge como um reflexo da transformação do ensino de ciências, a partir das mudanças que sociedade vem vivendo.
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O STEAM propõe aos alunos desenvolverem soluções criativas para problemas reais, estimulando neles a investigação, pesquisa e o trabalho colaborativo e em grupo, sempre orientado pelos professores. Com a pandemia e as mudanças no rumo da educação presencial, tivemos que entrar rapidamente no modo “ensino remoto emergencial”, no qual as estratégias foram adaptadas para o ambiente remoto e os encontros antes presenciais, passaram a ser por telas.
Mas, como trabalhar o STEAM que é tão complexo em um modelo totalmente remoto e pensar em possibilidades para o ensino híbrido?
Se posso sugerir alguns pontos, ressalto que é essencial a adaptação das estratégias pedagógicas do presencial para o online, aproveitando as oportunidades para ampliação do reportório conceitual sobre os temas em estudo, por exemplo, com a participação de especialistas de diversas áreas e utilizando recursos digitais disponíveis. Além de repensar as ferramentas e recursos que eram usadas na escola e agora em casa.
Mas, um ponto que para mim é fundamental é continuar a investigação, a realização de experimentos e a busca por soluções com a aplicação do conhecimento, mesmo em casa.
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Acredito que o ponto chave é entender a realidade de cada contexto e, a partir da mediação do professor, ter um atendimento mais personalizado e próximo aos estudantes. O que posso afirmar é que apesar do cenário desafiador, tiraremos grandes aprendizados. É preciso aproveitar as possibilidades desse momento para valorizar a interação e a colaboração no processo de aprendizagem, fortalecer o papel dos professores como mediadores e utilizar os recursos da tecnologia para romper as barreiras de tempo e espaço.
O futuro ainda é muito incerto, por isso o mais importante é ter em mente o que queremos construir lá na frente, o valor que vamos dar para as interações presenciais e, principalmente, aproveitar as aprendizagens que o momento atual nos colocou. Ainda temos um longo caminho pela frente, mas estou otimista para o que o futuro reserva para a educação.
*Mariana Lorenzin é coordenadora de STEAM, STEM e ciências do Colégio Bandeirantes, SP.