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Novo, Pisa para Escolas oferece relatório individual para a melhoria da aprendizagem

A versão Pisa para Escolas teve sua aplicação piloto em 2018 e, neste ano de 2022, foi lançado oficialmente para escolas públicas e particulares. Vale lembrar que o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) é uma das principais avaliações mundiais, desenvolvido pela OCDE (Organização […]

Publicado em 16/06/2022

por Redação revista Educação

A versão Pisa para Escolas teve sua aplicação piloto em 2018 e, neste ano de 2022, foi lançado oficialmente para escolas públicas e particulares. Vale lembrar que o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) é uma das principais avaliações mundiais, desenvolvido pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e aplicado no Brasil pela Fundação Cesgranrio.

A avaliação é voluntária e não se limita a verificar se os alunos podem reproduzir conhecimentos, examina também a forma como eles conseguem extrapolar os conhecimentos a partir do que aprenderam e assim aplicar os aprendizados em contextos não familiares, tanto dentro como fora da escola.


Leia: Um dos criadores do Pisa analisa o investimento público em educação no Brasil


O Colégio Pentágono, localizado na capital paulista, é uma das instituições particulares do Brasil que participou da iniciativa em 14 de junho por meio de seus alunos na faixa dos 15 anos – nesta idade, os jovens da maioria dos países da OCDE estão próximos do fim da escolaridade obrigatória.

“O ensino básico aponta para um futuro em que os conhecimentos de um indivíduo deverão ser abrangentes e adaptáveis. Muitas faculdades hoje em dia já mudaram seus processos de seleção e procuram avaliar o estudante além da nota no vestibular, realizando entrevistas e conhecendo outras habilidades como trabalhar, viver e conviver em grupo”, conta Guiomar Namo de Mello, membra do Conselho do Colégio Pentágono.

Foto: Envato Elements

Evidências para melhorar

A partir dos resultados, as escolas participantes recebem um relatório do Pisa-S que utiliza as mesmas matrizes de referência e escolas do Pisa. O relatório permitirá comparar os níveis de proficiência dos alunos do Pentágono globalmente de forma inovadora.


Leia: BNCC é um desastre para a educação brasileira, critica Silvio Gallo


Nas palavras dos organizadores, a avaliação: “aplica questionários que coletam dados socioeconômicos e informações sobre o ambiente de aprendizagem, o engajamento dos alunos, seus interesses e atitudes em leitura, matemática e ciências. Cada escola participante do Pisa-S recebe um relatório detalhado, com evidências sólidas acerca dos fatores que afetam o seu desempenho e com indicações de como promover a melhoria da aprendizagem para todos os estudantes. Os relatórios individuais de cada escola são de domínio da escola ou rede de ensino, e não é permitido divulgar os resultados obtidos sem autorização expressa dos gestores escolares”.

O Colégio Pentágono se antecipou e lançou o novo ensino médio em 2021. Itinerários formativos e disciplinas eletivas passaram a fazer parte da rotina dos estudantes desse segmento. “Com o novo ensino nédio, teremos a partir de 2024, um novo Enem e/ou outras formas de avaliação, com objetivos semelhantes ao Pisa. Temos certeza que o relatório nos ajudará a preparar nossos alunos para os desafios a serem enfrentados. Esta ação vai ao encontro dos nossos valores de ‘Formação do Indivíduo’, ‘Cidadão do Mundo’ e “Excelência Acadêmica’”, diz Patrícia Nogueira, diretora pedagógica do Colégio Pentágono.

A prova do Pisa para Escolas

O Pisa é mais conhecido por ser a principal avaliação da educação de mais de 80 países, criando um ranking internacional do desempenho escolar. O Pisa-S contribui para o desenvolvimento de uma avaliação dos conhecimentos, competências e habilidades que são relevantes no mundo atual e, ao mesmo tempo, incentiva experiências inovadoras de aprendizagem por meio da solução colaborativa de problemas, potencialização da criatividade, autonomia e do pensamento crítico dos estudantes.

Após a avaliação, as instituições participantes recebem um relatório que indica as melhorias que podem ser feitas para sintonizar o aprendizado com as competências e habilidades que serão necessárias para viver no século 21. “O relatório detalhado apresenta evidências sólidas acerca dos fatores que afetam o desempenho e também indica como promover a melhoria da aprendizagem para todos os alunos. Desta forma conseguiremos fazer as intervenções necessárias e assertivas no ensino fundamental e até ao final do ensino médio”, diz Patrícia.

De olho em lapidar a aprendizagem, a diretora pedagógica acrescenta:

“Com a aplicação do Pisa-S, o Pentágono terá dados de qualidade, que orientará decisões importantes para melhorar os resultados de aprendizagem e compreender como as habilidades socioemocionais afetam o aprendizado e como desenvolvê-las na sala de aula. Enfim, promover um aprendizado de excelência em todos os âmbitos”.

Escute nosso episódio de podcast:

Autor

Redação revista Educação


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